Organização da produção de plantas aromáticas e medicinais

As plantas aromáticas e medicinais são obtidas quer de populações selvagens, quer do seu cultivo. As populações selvagens desempenham um papel vital no seu uso e comércio na Europa, uma vez que o cultivo de algumas espécies não é lucrativo, por várias razões:

  • Muitas plantas são difíceis de produzir;
  • Algumas são necessárias em pequenas quantidades;
  • A qualidade de algumas plantas silvestres colhidas é considerada superior;
  • Os custos da colecta de populações selvagens são relativamente baixos.

Além disso, a recolecção pode contribuir para a fixação das populações rurais, uma vez que faz entrar dinheiro na região. Mas o lado negativo desta recolecção também pode ter o seu preço:

  • Delapidação de habitats;
  • Extinção de algumas espécies;
  • Inferior qualidade de algumas plantas, entre outros factores;

Na Europa são utilizadas cerca de 2.000 plantas medicinais com fins comerciais, das quais dois terços são aí espontâneas. As espécies mais cultivadas são:

  • Lavandula sp. (alfazema);
  • Papaver somniferum (papoila-do-ópio);
  • Carum carvi (alcaravia);
  • Foeniculum vulgare (funcho);

França, Hungria e Espanha são dos países da CE com mais hectares cultivados. A Alemanha tem também alguns cultivos, associados a algumas empresas farmacêuticas e outras. Os países do leste da Europa, como a Bulgária e Albânia são grandes fornecedores destas plantas à CE.

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